O argentino, 62.º do "ranking" mundial, superiorizou-se ao espanhol Daniel Gimeno-Traver, 98.º, em dois "sets", pelos parciais de 7-6 (8-6) e 6-2, em 1.33 horas.."Estou muito contente por ter conseguido chegar à final. Ainda estou com a adrenalina do encontro, ainda não o analisei friamente, mas foi um jogo muito psicológico. Não me senti tão bem, mas lutei muito. Tivemos um ténis bom em alguns momentos, mas outros nem tanto", afirmou em conferência de imprensa..O vento forte dificultou o jogo para o argentino, que prometeu tentar jogar melhor na final de domingo, contra o primeiro cabeça de série do Portugal Open e número seis do mundo, o checo Tomas Berdych.."Creio que o mais importante, mais do que bater na final um top 10, é chegar ao fim consciente de que dei tudo. Quando dou o máximo, vou tranquilo. Se chego à final e ganho a um top 10, tanto melhor", acrescentou..Berlocq promete, para o jogo de domingo, "tentar fazer melhor".."Já o enfrentei em muitas ocasiões e foram jogos muito disputados. Tenho que ser muito agressivo, bater forte a bola e não perder muito campo para que as minhas pancadas mais próximas da linha façam efeito", disse..Na primeira vez que chega a uma final sem perder nenhum "set", o argentino diz-se "muito bem" fisicamente.."Os jogos que tive aqui não foram muito disputados, no sentido de ter pontos muito longos. Hoje foi mais disputado, mas às vezes o vento faz com que não se possa jogar um grande ténis e os pontos sejam mais curtos. Quando se está numa final, a motivação e vontade também não deixa fazer sentir o cansaço", concluiu.